[REPORTAGEM]: Machine Head | Coliseu do Porto | 18 Novembro 2011



Custa a acreditar que já passaram quase vinte anos desde o lançamento de «Burn My Eyes». Agora com mais seis álbuns no reportório, os Machine Head regressaram ao Porto para apresentar o novo «Unto the Locust».

Haverá certamente muita gente que se lembra da passagem dos Machine Head, em 2001, pelo antigo Hard Club, onde não cabia nem mais uma pessoa. Um concerto demolidor que parecia ser impossível de repetir. Em 2003, no Sá da Bandeira confirmou-se e os norte-americanos não conseguiram repetir o concerto de 2001. Em vez disso superaram-se e numa sala maior houve quem temesse pela sua vida. Este temer pela vida é antes um exagero que, no fundo, quer dizer que num próximo regresso à cidade o público ia querer ainda mais. Cerca de sete anos depois e, seguindo a lógica, agora numa sala ainda maior, no Coliseu, os Machine Head sem nada a provar mostraram que continuam com a mesma intensidade.

Quando a passagem de uma banda se torna regular num determinado país, a set list é sempre mais orientada para o mais recente trabalho. Os Machine Head, que não vinham ao Porto mais ou menos há sete anos, têm estado em Portugal regularmente. As últimas foram no Rock in Rio, em 2008 e no Alive, em 2009. Por isso «Unto the Locust» foi a base para este concerto.

Começaram com “I Am Hell (Sonata in C#) e “Be Still and Know” e até ao final do espectáculo, alternando com músicas mais antigas, tocaram o álbum todo, à excepção de “Pearls Before the Swine”. O alinhamento foi bastante equilibrado e muito bem escolhido, não tendo ficado nenhum álbum de fora.

O público esteva à altura e não parou durante todo o concerto. Claro que “Old”, do primeiro álbum ou “Ten Ton Hammer”, do segundo “The More Things Change”, mereceram atenção e dedicação extra. A terminar o concerto, antes do encore, houve ainda um brinde para o público portuense. “Who We Are” foi estreado ao vivo. Já no encore tocaram ainda “Halo”, do álbum anterior, e, como não podia deixar de ser, fecharam com o tema mais emblemático “Davidian”.

Antes dos Machine Head tocaram os Darkest Hour, DevilDriver e os britânicos Bring Me The Horizon.

Alinhamento:
I Am Hell (Sonata in C#)
Be Still and Know
Imperium
Beautiful Mourning
The Blood, the Sweat, the Tears
Locust
This Is the End
Aesthetics of Hate
Old
Darkness Within
Bulldozer
Ten Ton Hammer
Who We Are
~ENCORE~
Halo
Davidian









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Fotografia: José Ferreira
Texto: André Vieira
Agradecimentos: Everything is New
Banda: Machine Head
Local: Coliseu, Porto
Data: 18 Novembro de 2011

2 comentários:

Haloo disse...

Podes disponobilizar essas fotos ? Eu apareço numa delas gostava de a ter ...

Tribo da Luz disse...

Boa tarde.
Qualquer dúvida que tenhas, podes sempre enviar um e-mail para info.tribodaluz@gmail.com
Obrigado por nos acompanhares.

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