The Young Gods | Santiago Alquimista | 31 Janeiro 2011



Perto de celebrarem 30 anos de carreira e com uma dezena de actuações em Portugal na bagagem, os suíços The Young Gods escolheram o nosso país para uma mini-digressão (Porto, Guarda e Lisboa). Em Lisboa o ponto de encontro marcado com os fãs foi o Santiago Alquimista, onde após uma primeira noite de lotação esgotada, conseguiram voltar a compor a sala.

O vocalista Franz Treichler, foi o motor da boa disposição em palco. Uma constante (ainda que reservada) interacção com público, e movimentos de dança desenfreados mantiveram a chama da presença da banda em palco acesa durante toda a actuação. De parabéns está a equipa técnica, por criar uma atmosfera muito própria ao imaginário da banda, recorrendo a artifícios simples mas engenhosos de iluminação, e um som muito bem trabalhado e equilibrado.

Foi com este backdrop que o trio (que em palco se apresentou como um quarteto) se serviu de Everybody Knows, o novo disco, editado em Novembro do ano passado, como base para a sua actuação. Visitaram vários temas deste álbum, como Blooming a impor uma atmosfera mais emocional e obscuro ou Miles Away.

O encore foi altura de compensar, que ansiavam por um regresso ao passado que acabou por ser feito através de Gasoline Man, Kissing the Sun ou Skinflowers, temas que agitaram a sala, para deleite dos fãs mais fiéis às raízes da banda

Fecharam com Once Again (cantada em inglês e francês), a última faixa do último disco, que com um registo mais calmo que os temas do encore, cumpriu na perfeição o apaziguar das hostes. Um excelente final para quase duas horas de uma actuação com coração e rica em criatividade.
Esperemos que regressem em breve!




















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Fotos e texto: Bruno Agostinho
Agradecimentos: Eventos Imediatos
Banda: The Young Gods
Local: Santiago Alquimista, Lisboa
Data: 31 de Janeiro de 2011
Site: www.younggods.com

1 comentários:

ziggy disse...

Foi uma noite fabulosa. Mais uma providenciada pelos Young Gods. O retorno obrigatório à electricidade onde a visceralidade mora lado a lado com o etéreo. E onde cada palavra, mesmo que sussurrada vem das entranhas.

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