Do Metal Alternativo, chegam os Flowing River. São eles, a primeira banda a entrar em 2011, na nossa missão de Divulgação de Bandas.
A Tribo da Luz foi conhecer melhor a banda formada em 2008, e ficou a saber quais são os seus objectivos para este novo ano.
Flowing River
Cátia Sousa – Voz
Daniel Teixeira – Bateria
Luís Torrealba – Baixo
Miguel Zenha – Guitarra
Pedro Pinheiro - Guitarra
Tribo da Luz - Os Flowing River formaram-se em 2008, mas apenas em 2009 viram a vossa banda finalmente completa.
Como foi a procura de uma vocalista e de um baterista?
Flowing River - A nossa procura tinha duas hipóteses nessa altura, nas lojas de música ou na internet. Escolhemos a segunda nessa altura, graças ao boom da cena musical em todo o mundo, onde qualquer um pode colocar um anúncio sobre qualquer coisa, na internet. E esse foi o nosso caso.
Foi um anúncio do estilo "procura-se baterista e vocalista para projecto rock/alternative metal" só que na altura ainda não se tinha falado no género do Alternative Metal, apesar de já se ter pensado nisso.
A escolha do baterista foi um tanto curiosa porque o Pedro contactou o Daniel e ambos não faziam ideia que frequentavam o mesmo conservatório, é caso para dizer “mundo pequeno”.
A entrada da Cátia foi logo o que tínhamos em mente para o projecto. As provas que deu a nível vocal, projecção de voz e afinação foram mais que suficientes.
Tribo da Luz - Neste início de ano, como olham para o vosso percurso musical, até agora?
Flowing River - Olhamos para o nosso percurso musical, com uma perspectiva diferente. Durante este ano e meio estivemos com muita vontade de resultados imediatos, mas isso é o normal na formação do núcleo duro da banda. Para tudo temos que começar por baixo, fazendo referência ao Karate Kid, antes do torneio e da vitória era “Wax on, wax off” e muito trabalho de casa, e é isso que nos cabe agora fazer, trabalho e, claro, ter prazer de fazer o que gostamos.
TL- Quais as principais bandas/artistas que vos servem de inspiração
Flowing River - Existem influências óbvias e não tão óbvias nos Flowing River. As mais constantes são as que estão ligadas ao Metal com uma vertente mais melódica ou mais encorpada, em conjunto com outros géneros, desde o Rock ao Clássico que, por fim, resulta no nosso “toque” característico dentro da esfera do Alternative Metal.
TL - Como surgiu a oportunidade de gravarem o vosso single Poison Rose?
Flowing River – Queríamos partilhar algo com o público e assim, receber algum feedback sobre o nosso trabalho. Acabamos por contactar o Daniel Cardoso, da UltraSound Studios, e falamos na possibilidade de gravar algo na altura, mas só chegamos a falar da gravação do single, no final do Verão de 2010. Após decidir que a melhor maneira de nos apresentarmos, para já, era através de um single. Viajamos então, até Braga e gravamos a “Poison Rose”.
Actualmente, vemos a UltraSounds como uma boa oportunidade para gravar mais material e crescer musicalmente.
TL- Como é que os Flowing River encaram/vêm o mercado de música nacional?
Consideram-no disposto a receber-vos?
Flowing River - Como em outros géneros musicais, é difícil caminhar numa escala mainstream na indústria da música em Portugal.
Não só temos que lidar com as bandas estrangeiras, que ganharam muitos fãs, e lideram os
tops, mas também com os artistas e bandas nacionais que, têm um núcleo de fãs, já com muitos anos.
Mas isso não significa que não exista a disposição nossa em arriscar, quando a oportunidade aparecer temos a certeza que vamos ser bem recebidos, já que por um lado ou por outro as músicas vão falar por si, e tal como no mundo do rock fora de Portugal, a melhor maneira de fazer publicidade são os concertos.
TL- Cátia, como é trabalhar no meio de quatro homens, sendo tu a voz desta banda?
Flowing River - Sinceramante nunca penso nas coisas dessa maneira, não sou eu no meio de quatro homens, são cinco pessoas que fazem juntas aquilo que gostam.
Sinto-me muito bem com eles, são bons músicos e bons amigos. Estamos a iniciar um projecto e a crescer juntos com os Flowing River.
TL-O que andam os Flowing River a fazer neste momento?
Flowing River – Andamos com ideias para fazer novos originais. Profissionalmente, uns trabalham e outros estudam. Tal como em qualquer banda, existe sempre uma vida fora dela e, só o facto de criarmos e tentarmos manter o equilíbrio, enquanto banda, já é uma batalha ganha.
TL- Conseguem conciliar a vossa vida fora da banda, com este projecto musical? Qual a vossa ocupação, fora dos Flowing River?
Flowing River - Chega a ser atarefado. Depende da perspectiva. Depende de como estamos em certas alturas e da maneira como conseguimos conciliar todas as tarefas que temos pela frente. Isso passa também pela forma de comunicar entre todos, expor a nossa situação para que seja mais fácil tratar dos planos da banda.
TL- Enquanto banda, têm com certeza algumas ambições….
Flowing River - A maior ambição seria ver o nosso trabalho ser reconhecido da melhor maneira possível através das digressões, das vendas e claro, dos fãs.
Isso só trás mais alento para produzir mais material e ter uma carreira bem sucedida por muito tempo.
Apesar de cada um de nós ter as nossas ambições pessoais, ao darmos o nosso tempo a este projecto é obvio que queremos o melhor para ele; independentemente das dificuldades que cada um possa vir a enfrentar. No fundo este é um grande objectivo a atingir.
TL- Aproveitem e deixem uma palavra aos nossos leitores e aos vossos fãs.
Flowing River - Lutem por aquilo em que acreditam com garras e dentes, e sempre com os olhos bem abertos.
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