[REPORTAGEM]: Tara Perdida | TMN ao Vivo | 15 Julho 2011



Foi ontem o regresso dos Tara Perdida a Lisboa, onde já não actuavam desde Abril deste ano, mais concretamente ao Cais do Sodré, no antigo Armazém F e agora sala TMN Ao Vivo.
A banda de Ribas (vocais), Ruka (Guitarra/Coros), Ganso (Guitarra/Coros), Jaime (Baixo) e Kystos (Bateria), actuou pela primeira vez na nova sala de espectáculos de Lisboa e prometeu dar tudo o que tinha. De facto, a banda punk rock portuguesa não desapontou os presentes, brindando-os com um concerto repleto de energia e com um ritmo acelarado, o que já não é novidade para quem acompanha a banda.

As portas foram abertas ao público poucos minutos antes das 22h00. O concerto que estaria marcado para as 22h00, teve um atraso de 1h30min. Com o avançar da hora o espaço foi ficando cada vez mais preenchido, numa sala com capacidade para 1220 pessoas, pode-se mesmo dizer que o espaço ficou lotado, visto que no piso superior da sala era unicamente para convidados.
O atraso do concerto não fez com que o público não entoasse o nome da banda por várias vezes. Público esse, composto na sua maioria por jovens, muitos deles com camisolas do grupo.
Perto das 23h10, entra em palco a banda liderada por João Ribas de Sousa, de 46 anos, mais conhecido por Ribas, trazendo como fundo o nome da banda e com o tema de abertura Requiem for a Dream (A Vida Não É um Sonho, em português), tema esse composto por Clint Mansell, do filme americano de 2000.

A banda começou a todo o gás, com o tema Patricia (Melhores Dias Te Esperam) , do albúm "Lambe-Botas" de 2005, vendo-se logo o primeiro corajoso a saltar para cima de toda a plateia, iniciando assim o famoso crowd surfing, seguindo-se logo de um segundo, ajudado pelo próprio vocalista da banda. O espectáculo passou rapidamente para o êxito Quanto Mais Eu Grito e Criar Soluções. No fim deste último tema, algumas pessoas queixaram-se de alguns problemas de som, associando-se à própria banda, que também notou isso.

Esses problemas técnicos não impediram o grupo lisboeta de prosseguir e os fãs mais uma vez chamaram pelo nome da banda. Com o decorrer da actuação, músicas como Fizeram-se Amigos, Vida É Só Uma (Esta e Mais Nenhuma) ou Lambe-Botas, foram algumas das que mais impacto tiveram junto do público. Pelo meio, o tema Batata Frita, o tema com menor duração do grupo, foi repetido com grande intensidade, a pedido dos admiradores.

No fim de Desalinhado, a banda retirou-se, mas depressa voltou com o consentimento de todos os presentes. Ribas, que não se cansou de elogiar a multidão e agradecer todo o apoio dado ao grupo, mostrou um grande sentido de humor ao longo do concerto, tendo dançado agarrado com o baixista Jaime. A música Feia contou com a ajuda de um convidado especial, João San Payo, vocalista e baixista dos Peste & Sida. Música na qual se pôde ver Ribas cantar abraçado a um jovem rapaz que subiu ao palco. A participação do vocalista dos Peste & Sida não acabara ali, cantando um tema da sua própria banda, desta feita com a ajuda de toda a banda dos Tara Perdida.
Por volta das 00h30 e para finalizar a noite e já sem o vocalista dos Peste & Sida, os Tara Perdida despediram-se com a música Nasci Hoje com Ribas a participar no crowd surfing. Os Tara Perdida juntam-se e despedem-se, agradecendo uma última vez a presença de todas as pessoas.



Alinhamento:
- Patricia (Melhores Dias Te Esperam)
- Quanto Mais Eu Grito
- Criar Soluções
- Nome da Sombra
- É Assim...
- Demente (Não Há Salvação)
- Não Ter Ideias
- Sentimento Ingénuo
- Realidade (Não Sou De Ninguém)
- Dentro (Reacção Final)
- Batata Frita
- Vida É Só Uma (Esta E Mais Nenhuma)
- Jogar de Novo e Arriscar
- Lambe-Botas
- Podia Ser Dr.
- Acreditar (Força De Libertação)
- Fizeram-se Amigos
- Desalinhado
- Memórias (Não Há Nada a Fazer)
- Mundo Canibal
- 30 Dias
- Feia (com João San Payo dos Peste & Sida)
- Chuta Cavalo (com João San Payo dos Peste & Sida)
- Nasci Hoje



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Fotos: Cátia Santos
Texto: Bruno Santos
Agradecimentos: Oficina da Ilusão
Local: TMN ao Vivo, Lisboa
Data: 15 Julho de 2011

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