[REPORTAGEM]: Super Bock Super Rock (1º Dia) | Herdade do Cabeço da Flauta | 14 Julho 2011



Muitos foram aqueles que partiram rumo ao Meco no dia anterior ao festival, uma decisão acertada visto que na manhã do dia 14 já o parque de campismo estava quase completamente cheio, já para não falar do trânsito de que muitos se queixaram.

Sean Riley foi o primeiro a abrir o Palco Super Bock, eram 19:15 e o recinto ainda estava a encher. O concerto que tinha começado com “pouca” aderência aos poucos foi-se compondo e no final já eram mais que muitos os que assistiam à banda portuguesa.
Depois de andarem em tour pelo país com o novo álbum It’s Been a Long Night é caso para dizer que já se sentiam mais do que à vontade para apresentar temas como Silver.
Antes do final do concerto, ainda houve tempo para distribuir abraços pelo público.
Chegou assim a hora de Harry Rivers que fechou este primeiro concerto no palco principal.

Os The Walkmen foram a segunda banda a subir ao palco, depois do álbum lançado em 2010 intitulado Lisbon, é impossível dizer que não adoram o nosso país.
A banda entrou em palco às 20h20 já o recinto estava bem composto, mas maioritariamente por fãs dos Arctic Monkeys.
Embora a energia de Hamilton Leithauser fosse contagiante e a performance em cima de palco fantástica, verdade seja dita, o público não aderiu completamente.
A banda abriu com On the Water e passou por temas como In The New Year e a conhecida The Rat, nós por cá esperamos voltar a vê-los, num local mais acolhedor e com menos poeira.

Feita a pausa para ir buscar a superbock, ou tentar comer alguma coisa, começaram os The Kooks. Do parque de campismo já se ouviam os gritos histéricos do público cheio de entusiasmo, junto ao palco o histerismo era idêntico, principalmente pela parte feminina da audiência.
Sempre com um sorriso na cara, a banda de Brighton cativou a audiência, que os acompanhou do início ao fim de Seaside cantando como se não houvesse amanhã.
Pelo meio foram introduzindo temas novos, Junk of the Heart e The Saboteur, do seu terceiro álbum de estúdio que estará a venda em Setembro.
Para terminar o concerto em grande não podia faltar Naive que levou o público à exaustão.

Foram alguns aqueles que “criticaram” a presença de Beirut neste primeiro dia de festival, “...acho que não fica muito bem aqui...” era só um dos muitos comentários feitos.
Mas entre os The Kooks e Arctic Monkeys, o concerto de Beirut veio mesmo a calhar. Os sons relaxantes mas cheios de ritmo acabaram por contagiar o público, que não resistiu em se juntar à festa.
A banda “folk” dos Balcãs não deixa de impressionar. Entre Elephant Gun e Nantes tivemos a nova East Harlem.

O “drama” do festival instala-se, uns querem ver Lykke Li outros Arctic Moneys ou até ambos! Começa a correria de um palco para o outro, que devo dizer que não é fácil, ou melhor, é quase impossível.
Nós não quisemos arriscar a perder pitada dos Arctic Monkeys e ficamos pelo palco principal.
A banda mais esperada da noite que mal entrou em palco com Library Pictures uma nuvem gigante de poeira instalou-se no ar, ninguém conseguia ficar parado.
Pelo meio Alex Turner não se cansou de elogiar as capacidades vocais dos portugueses que o acompanharam desde o início até ao final do concerto.
O clássico The View From the Afternoon com um dos ritmos de bateria mais brutais dos últimos tempos por Matt Helders, levou o recinto ao rubro. Entre outros clássicos tivemos I Bet You Look Good On The Dancefloor, Florescet Adolescent e When The Sun Goes Down que foram igualmente recebidos e “gritados” pelo recinto inteiro.
Pelo meio houve tempo para os singles do novo álbum Suck It & See, Brick by Brick, Don't Sit Down 'Cause I've Moved Your Chair e The Hellcat Spangled Shalalala em que o público mostrou que embora fossem recentes já as conheciam muito bem.
A última da noite foi 505 considerada por alguns a obra prima de Alex Turner.
O concerto de Arctic Monkeys chegou ao fim demasiado depressa, uma hora de espectáculos com três encores, soube a pouco, a muito pouco.

Era então hora de voltar para a tenda, ou ir espreitar a tenda electrónica, tarefa que não era fácil. Atravessar o recinto inteiro com 30 mil pessoas pode demorar mais do que esperado, o melhor, é esperar um pouco após o concerto ter acabado e evitar ficar numa fila durante 30 minutos para andar apenas alguns metros.

Actuações 14 Julho 2011
PALCO SUPER BOCK
Arctic Monkeys
Beirut
The Kooks
The Walkmen
Sean Riley & The Slowriders

PALCO EDP
Lykke Li
El Guincho
Tame Impala
The Glockenwise

PALCO @MECO
James Murphy
Tim Sweeney
Tiago Miranda
Rui Murka
Nicolas Jaar
Mary B


REPORTAGEM SUPER BOCK SUPER ROCK 2011:
1º Dia (14 Julho 2011)
2º Dia (15 Julho 2011)
3º Dia (16 Julho 2011)






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Fotos: Carlos Melim
Texto - em breve: Mafalda Melim
Agradecimentos: Música no Coração
Festival: www.superbocksuperrock.net
Local: Herdade do Cabeço da Flauta, Meco
Data: 14 Julho 2011 (1º dia do festival)

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