[REPORTAGEM]: Foge Foge Bandido | TEMPO | 2 de Abril 2011



Tratando-se de uma das últimas oportunidades para ver Foge Foge Bandido ao vivo, Manel Cruz lançou o convite e o público aceitou em pleno levando o grande auditório do Teatro Municipal de Portimão a atingir praticamente a sua lotação máxima neste que foi o segundo concerto de uma série de espectáculos que culminam em Julho e que marcam a despedida do projecto Foge Foge Bandido.

Acompanhado por Nuno Mendes, Eduardo Silva, António Sérginho e Nico Tricot, Manel Cruz sobe ao palco do TEMPO em ambiente de casa cheia e recebe um caloroso aplauso, que de certa forma deixa antever aquela que viria a ser uma grande noite.

A abrir com Mau Hálito e como se não bastasse a peculiaridade do tema, Manel Cruz protagoniza um momento de pura boa disposição ao encenar a saída de palco com um “obrigado e até à próxima...”. Estava assim lançado o mote para um espectáculo descontraído e cheio de energia.

A intensidade da actuação leva Manel Cruz a tirar a camisola tocando a maior parte do concerto em tronco nu, num acto que é bem elucidativo da sua entrega em palco.
No final de cada tema o público marca presença com reacções entusiastas, compondo o elemento chave para o sucesso do espectáculo.

A maturidade do projecto é notória e os pormenores gravados em disco são executados na perfeição.

É num ritmo frenético e de constante troca de instrumentos que Manel Cruz passa pela guitarra eléctrica e acústica, pelos teclados, harmónica e até mesmo um kazoo envolvendo todos numa energia contagiante.

Numa noite onde tudo saiu bem, até mesmo os imprevistos são bem recebidos em palco. Uma das guitarras dá um valente tombo do seu tripé enquanto Manel Cruz se prepara para a Canção da Canção da Lua. Num momento que poderia ter causado algum embaraço, a situação é aproveitada para lançar o tema e no meio de algumas gargalhadas diz “A vida é mesmo assim Sérginho...”.

A boa disposição em palco foi uma presença constante e já se avistava o final da actuação no horizonte. Manel aproveita para brincar uma vez mais com o público com um “Obrigado! e até à próxima... música”.
A interpretação da personagem de um pastor protagoniza mais um dos momentos altos da noite com o tema Eleva. Seguem-se Tirem o Macaco da Prisão e o tão ansiado Borboleta.

Com grande generosidade regressam ao palco para presentear o público com mais quatro temas tocados no encore e que marcam a despedida de Foge Foge Bandido por terras Algarvias, um projecto que decerto irá deixar saudades.


Alinhamento:
Mau Hálito
Estou pronto
Canal Zero
A Cisma
Falso Graal
Diz-me se aprovas
Acorda Mulher
Um tempo sem mentira
Foi no teu amor
Noções para viver sem ti
As nossas ideias
À sua volta
Uma historinha
Fartos do que não tens
As minhas saudades tuas
Fechado para obras/Dans une autre vie misérable
A dor de ter de errar
Meu amor está perto
O caminho certo
Canção da canção triste
Insónia
Não aldrabes
Eleva
Tirem o macaco da prisão
Borboleta
~ENCORE~
Desce à cama
Canteiro
Tu não tens de o Fazer
Canção da canção da lua



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Fotos: Andreia Lopes
Texto: Juvenal Cruz
Agradecimentos: TEMPO
Músico: Foge Foge Bandido
Local: TEMPO, Portimão
Data: 2 de Abril de 2011
Site Oficial do músico: www.fogefogebandido.com

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