[NOTÍCIAS]: Cartaz do Palco Jogos Santa Casa do 5º Delta Tejo



O Delta Tejo volta a instalar-se no Alto da Ajuda, celebrando a sua 5ª edição, no mesmo ano em que a Delta Cafés celebra o seu 50º Aniversário. Uma dupla celebração que só poderia ser comemorada com a apresentação do melhor cartaz do evento até à data.

E é precisamente de cartaz que voltamos a falar com o anúncio do alinhamento completo do Palco Jogos Santa Casa. De acordo com os ideais multiculturais que distinguem o Delta Tejo dos seus pares, entre os artistas que passarão pelo Palco Jogos Santa Casa encontram-se nomes conceituados vindos de Portugal, África e América Latina. Entre projectos já bem estabelecidos e algumas das revelações mais sonantes do momento, o festival orgulha-se de elevar a fasquia dos anos anteriores, oferecendo ao seu público um cartaz de luxo:


Dia 1 de Julho

ZECA SEMPRE
Quase 25 anos depois do desaparecimento de José Afonso, surge de novo a vontade de homenagear um dos mais importantes artistas da música portuguesa. Nestes tempos de incerteza em que vivemos, tornava-se quase imperativo reavivar a chamada música de intervenção. É assim que, pelas mãos e vozes de Nuno Guerreiro (ex Ala dos Namorados), Olavo Bilac (Santos & Pecadores), Tozé Santos (Per7ume) e Vítor Silva, surge o projecto Zeca Sempre, tentando dar uma nova vida ao repertório do músico actualizando a sonoridade de canções intemporais. Com arranjos actuais, feitos a pensar numa audiência que vive nos dias de hoje, o álbum de estreia do colectivo foi lançado no final do ano passado, garantindo uma forte aceitação por parte do público em geral. Para já, “O Que Faz Falta” é passar pelo Alto da Ajuda para assistir ao concerto dos Zeca Sempre.

PAULO PRAÇA
Apesar de ir já no seu segundo álbum a solo, Paulo Praça tem sido um dos nomes mais requisitados da música nacional para projectos paralelos. Depois de integrar as formações de bandas como Turbo Junkie, Grace e Plaza, o artista fez parte do projecto Amália Hoje e da última banda que acompanha o portuense Pedro Abrunhosa, os Comité Caviar. Depois do reconhecimento em nome próprio em 2007 com o seu álbum de estreia, “Disco de Cabeceira”, Paulo Praça volta a assinar uma parceria com Valter Hugo Mãe em “O Dobro dos Sentidos”. O último trabalho de originais foi editado em Outubro passado e tem sido amplamente reconhecido pela crítica, que admite estar perante um dos grandes talentos da pop portuguesa contemporânea. Dia 1 de Julho, será apenas mais uma das prestações em que Paulo Praça mostrará por que é tido como uma das mais fortes promessas da música nacional.

VIRGEM SUTA C/ MANUELA AZEVEDO
Contrariamente à da maioria das bandas de hoje em dia, a história dos Virgem Suta não passa pelo MySpace nem pelo frenesim da internet. A dupla de Beja começou a caminhar pela música há quase dez anos. O seu rumo alterou-se quando arrecadaram o segundo lugar e o prémio revelação de um concurso de bandas em Gaia, mais ou menos por essa altura. Reza a história, que do júri constavam Hélder Gonçalves e Manuela Azevedo dos Clã. Tanto um como outro acabaram por se juntar ao atípico percurso de Nuno Figueiredo e Jorge Benvinda – Hélder como produtor do primeiro trabalho da banda e Manuela como voz de uma nova versão do tema “Linhas Cruzadas”. É, aliás, na companhia de Manuela Azevedo, que o grupo alentejano se irá apresentar no Delta Tejo numa actuação que tem tudo para ser inesquecível.


Dia 2 de Julho

LÚCIA MONIZ
Música e actriz, Lúcia Moniz tem desenvolvido um percurso artístico de invulgar sucesso, sendo reconhecida dentro e fora de portas. Filha de Carlos Alberto Moniz e Maria do Amparo, a ligação da artista com a música começou quando ainda era criança. Aos seis anos, ingressa na Academia de Música de Santa Cecília, iniciando os seus estudos de piano e violino aos catorze. Com 19 anos, vence a edição portuguesa do Festival Eurovisão da Canção, alcançando nas finais europeias a melhor classificação nacional até à data. Entre discos, filmes e outros trabalhos musicais e de representação, Lúcia Moniz tem-se afirmado sucessivamente como uma das artistas mais sólidas do panorama nacional. Em plena preparação de um novo álbum, que deverá ser editado já este Verão, a passagem da artista pelo Delta Tejo não passará despercebida.

RODRIGO MARANHÃO
Cantor, compositor e instrumentista, Rodrigo Maranhão é um dos mais completos artistas brasileiros da actualidade. Apesar de ter um percurso discreto, sem grandes alaridos mediáticos, com três álbuns de originais editados e inúmeras colaborações com nomes de topo da música brasileira, tais como Maria Rita, Fernanda Abreu ou Roberta de Sá, Roberto Maranhão é altamente respeitado pelos seus pares. Em Portugal, o músico tem sido muito acarinhado pelo público, tendo passado pelo nosso país por várias vezes, esgotando inclusivamente o grande auditório do Centro Cultural de Belém. Com um repertório rico em êxitos como “Sonho” ou “Recado”, o regresso do artista a Lisboa é um dos pontos altos do Delta Tejo.

ORQUESTRA CONTEMPORÂNEA DE OLINDA
Laboratório rítmico, melódico e harmónico em permanente evolução, a Orquestra Contemporânea de Olinda tem-se revelado um dos mais empolgantes projectos de música popular brasileira nos últimos anos. Idealizado pelo percussionista Gilú em 2006, a banda tem traçado um caminho pioneiro rumo à experimentações pop dentro da MPB. A sua sonoridade, distinta por incluir instrumentos não muito usuais dentro da música pop, constrói-se entre grooves latinos, afrobeat e outros ritmos de Pernambuco, originando uma autêntica explosão de ritmo e energia. Com uma formação que inclui uma dúzia de músicos, que se encarregam de tocar instrumentos tão distintos como saxofone, trombone, trompete, guitarra, baixo, rabeca ou flauta. A Orquestra Contemporânea de Olinda tem passagem assegurada pelo Delta Tejo com a promessa de pôr toda a gente a dançar de euforia.


Dia 3 de Julho

MATIAS DAMÁSIO
Nasceu em Benguela, mas foi em Luanda que vingou na música. Matias Damásio é hoje uma das maiores estrelas musicais angolanas. Depois de ter alcançado posições destacadas em vários concursos musicais, Matias Damásio estreou-se no mercado discográfico em 2005. O seu álbum de estreia, “Vitória”, catapultou Damásio para o êxito em Angola. No entanto, é com “Amor e Festa na Lixeira”, editado em 2008, que consolida a sua reputação como um dos melhores intérpretes de música romântica em Angola. No ano seguinte, alcança a marca de Disco de Ouro e grava o seu primeiro DVD, ao vivo em Luanda. Depois de ter esgotado o Coliseu dos Recreios em Setembro do ano passado, Matias Damásio regressa a Lisboa, para gáudio dos seus muitos fãs.

FERRO GAITA
Numa alusão aos instrumentos base do funaná – o ferro (pedaço de metal tocado com uma faca) e a gaita (tipo de acordeão) –, os Ferro Gaita são um dos colectivos mais relevantes dedicados ao estilo musical cabo-verdiano. Fundado em 1996, em quase 15 anos, o grupo pode orgulhar-se de ter trilhado um caminho de sucesso, tanto no que respeita ao seu trabalho de estúdio como ao seu trabalho ao vivo. Sendo uma referência não apenas da música, mas da cultura cabo-verdiana em geral, os Ferro Gaita estão ainda envolvidos em projectos de cariz educativo e social virados para o universo musical, tendo sido distinguidos pelo governo de Cabo Verde com a medalha de mérito cultural da 1ª classe e homenageado pelo ministro da cultura de Cabo Vede em 2007. No Festival, a festa conduzida pelos Ferro Gaita será feita entre o funaná lento, rápido e sambado, mas não só: o batuque, a tabanka e o finaçon também terão espaço na actuação da banda no Delta Tejo.

MAYA COOL
Lucas de Brito “Maya Cool” é uma estrela angolana em ascensão. O seu percurso rumo à ribalta começou bem cedo, integrando o grupo coral da Igreja do Cristo Rei, em Luanda, ainda criança. Com apenas 11 anos, destacou-se entre mais de 200 participantes num concurso de cantores infantis, promovido pela RNA (Rádio Nacional de Angola). Nessa altura, conheceu o músico Eduardo Paim, que o introduziu profissionalmente no mundo da música. Desde então, Maya Cool tornou-se um dos nomes mais acarinhados pelo público angolano, tendo inclusivamente alcançado o primeiro lugar no Top dos Mais Queridos em 2008. Com cinco álbuns de estúdio no currículo, o artista preparou o seu último trabalho em Paris, contando com a colaboração de nomes como Yuri da Cunha ou Isaac Delgado. Numa combinação única de kizomba, semba e zouk, a identidade sonora que Maya Cool desenvolveu em “Certeza” (2010) não desiludiu os fãs, fazendo com que o cantor fosse altamente requisitado para concertos e sessões de autógrafos.


ZECA SEMPRE | PALCO JOGOS SANTA CASA | 1 JULHO
PAULO PRAÇA | PALCO JOGOS SANTA CASA | 1 JULHO
VIRGEM SUTA C/ MANUELA AZEVEDO | PALCO JOGOS SANTA CASA | 1 JULHO
LÚCIA MONIZ | PALCO JOGOS SANTA CASA | 2 JULHO
RODRIGO MARANHÃO | PALCO JOGOS SANTA CASA | 2 JULHO
ORQUESTRA CONTEMPORÂNEA DE OLINDA | PALCO JOGOS SANTA CASA | 2 JULHO
MATIAS DAMÁSIO | PALCO JOGOS SANTA CASA | 3 JULHO
FERRO GAITA | PALCO JOGOS SANTA CASA | 3 JULHO
MAYA COOL | PALCO JOGOS SANTA CASA | 3 JULHO



ZECA SEMPRE




PAULO PRAÇA




VIRGEM SUTA C/ MANUELA AZEVEDO




LÚCIA MONIZ




RODRIGO MARANHÃO




ORQUESTRA CONTEMPORÂNEA DE OLINDA




MATIAS DAMÁSIO




FERRO GAITA




MAYA COOL



Cartaz Completo
[+]info: www.deltatejo.com

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