Entrevista Terrakota



Foi no passado dia 3 de Dezembro no Teatro São Luíz, no ambito do Festival Lisboa Mistura que os Terrakota realizaram um concerto de lançamento do novo ábum "World Massala". Mas antes do concerto, a Tribo da Luz teve oportunidade de colocar algumas perguntas ao grupo.


ENTREVISTA:

Tribo da Luz: Quando e como é que surgiram os Terrakota?

Junior: Os Terrakota surgem em 1999, a partir de uma viagem à Africa Ocidental, feita por três membros, após o regresso dessa viagem trazem consigo os embriões, músicas e a necessidade de tocar aquela música com mais gente. Em Lisboa haviam pessoas com as quais já tínhamos alguma afinidade, nomeadamente o Francesco que por sua vez trás a Romi, e o nosso baterista encontramo-lo na sala de ensaios onde nós ensaiava-mos na casa ocupada na Zarabatana, é assim que surgem os Terrakota de início, mas os Terrakota vam-se transformando ao longo dos tempos.

Tribo da Luz: Vocês tentam demonstrar que Portugal não é só o fado digamos assim, de que maneira é que vocês se tentam inserir então no panorama musical em Portugal, o que é que tentam transmitir que é diferente?

Romi: o que tentamos transmitir é o que é a realidade, uma imagem da realidade que existe em Lisboa, que existe por Portugal inteiro que temos diversas culturas diferentes e é isso que queremos transmitir, porque é essa a realidade.

Tribo da Luz: "World Massala" como é que surgiu o nome de que é que fala este álbum?

Junior: O quarto álbum para tornar físicas as músicas que estava-mos a criar, o nome do disco "World Massala" surge a partir do nome do próprio single "World Massala", que surgiu após a nossa viagem à Índia que fizemos no ano passado. A ideia foi um bocado tentar caracterizar a nossa música em geral, não só aquele disco, mas as nossa música em geral que é ao fim ao cabo uma world massala, uma mistura das várias especiarias do nosso planeta de quais nós absorvemos e como cozinheiros, criamos o world massala.

Tribo da Luz: Como é que tem sido a aceitação deste álbum, das primeiras músicas que lançaram tanto em Portugal como fora?

Romi: Tem sido muito boa, está sendo positiva.

Junior: Sim conseguimos à dois dias atingir o terceiro lugar do top 40 de World Music, o que é um bom resultado, e as pessoas têm reagido muito bem ao disco, há diversas opiniões mas a maioria é que ele, se calhar, é o nosso melhor disco até agora.

Romi: Este top, é só votado por críticos de música, então é muito bom nesse sentido estarmos no terceiro lugar.

Tribo da Luz: Até onde, ou até quem vocês querem levar este álbum? Quais são os vossos objectivos, as vossas ambições com este álbum?

Romi: Com este álbum, com o projecto é levar a mais sítios possíveis e poder-mos também de alguma forma continuar a viver da música e atingir a maior partes das pessoas também, é esse o nosso objectivo.

Tribo da Luz: O que é o publico pode esperar do concerto de hoje?

Junior: O público pode esperar os Terrakota no seu melhor de sempre, porque ao fim ao cabo a nossa cena com os Terrakota, é de tentar fazer com que o público faça parte também do espectáculo, dar a entender que o público se funde connosco e a gente com o público, vamos continuar nessa linha, mostrar obviamente músicas novas, metade do show é quase tudo músicas novas, do novo disco, mas passar sempre essa ideia de fusão entre nós e o público e criar uma harmonia única que é um bocado o nosso objectivo ao vivo.

Romi: Também hoje vai ser um pouco diferente, mais uma vez o espectáculo... porque normalmente tocamos sete pessoas em palco e hoje temos alguns convidados entre os quais, uma pessoa que já fez parte da banda à uns anos atrás, o Humberto, um dos iniciantes, os três, era o Junior, o Alex e o Humberto, ele vai estar aí, vai estar também uma bailarina... e temos vários amigos.



ENTREVISTA EM VÍDEO:



Entrevista: Carlos Melim

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