Os Bulota trazem ao panorama musical português um Rock sem medos, que conhece melodias e letras com bases fortes e agressivas.
A promover o seu segundo EP “Ardor”, a Tribo conversou com eles e deixa-vos com a veemência desta banda.
Bulota
Duarte – Voz e Guitarra
Zé Pedro – Baixo, Voz e Teclas
Maurício – Bateria
Tribo da Luz - Quando e como nasceram os Bulota?
Bulota - Os BULOTA nasceram oficialmente em Janeiro de 2008, com a edição do EP “Desce”. Mas a BULOTA já moía dentro de nós há muitos anos, só estava à espera do momento certo para aparecer e esse momento surgiu quando pensámos em mudar a orientação musical do que tínhamos vindo a fazer.
TL - Dizem não ter medo de ferir susceptibilidades com letras e sonoridades agressivas, onde vão buscar as vossas influências musicais?
Bulota - Quando ao longo de 12 anos vais descobrindo tantas bandas boas, inovadoras e que deixam a sua marca nas pessoas, começa a ser muito difícil identificar influências concretas e objectivas.
O que é certo é que vimos da Era do Grunge e essas são sem dúvida as nossas principais raízes.
TL - Falem-nos um pouco sobre o vosso percurso.
Bulota - Bem, o nosso percurso resume-se essencialmente a dois EP´s: o “Desce” de 2008 que conta com 2 temas e um videoclip, e “Ardor” que é o trabalho que estamos a promover no momento, mais ambicioso, com 6 temas, mais uma faixa extra e com um videoclip.
Este EP é produzido pelo Mário Pereira e masterizado nos EUA pelo Alan Douches da West West Side Music.
Pelo meio destes dois EP´s tivemos todo o processo normal de promoção e divulgação da banda, que passou por concertos, entrevistas em rádios e apresentação na televisão.
TL- Revelaram que o single ‘Ardor’ é o início da rota para mostrar a Portugal a vossa ‘demência’, acham que a vossa música chegará facilmente aos ouvidos portugueses?
Bulota - Nós estamos a lutar com unhas e dentes para que isso aconteça, mas fácil nunca será, estando sozinhos.
Toda a gente sabe a quantidade de obstáculos que uma banda tem de ultrapassar para fazer chegar a música às pessoas. Mas estamos a lutar.
TL - E acham que o mercado de música em Portugal, está pronto para vos receber?
Bulota - O que nós sentimos é que a nossa música tem valor, e toda a música com valor tem um lugar na vida das pessoas.
TL - Os vossos videoclips apresentam uma grande qualidade técnica e visual, como surgiu a oportunidade de gravação dos mesmos?
Bulota - O conceito de imagem como complemento à nossa música, foi uma questão que esteve definida desde a primeira conversa dos BULOTA.
Sabíamos que ao gravar o que quer que fosse estaria sempre presente um videoclip como suporte das nossas músicas.
Depois tivemos a felicidade de encontrar duas pessoas, o Marco e o José Lemos, e desde a primeira hora estivemos em perfeita sintonia em termos visuais e estéticos. Depositámos toda a nossa confiança neles.
TL - No futuro, o que podemos esperar dos Bulota?
Bulota - O futuro poderá dar às pessoas - novas remixes do EP “Ardor” e talvez um novo single, já para o inicio do próximo ano.
TL - Revelem à Tribo da Luz, qual é o vosso maior sonho enquanto banda.
Bulota - Apenas queremos continuar a gravar discos e estar onde estamos melhor, no palco.
TL - Certamente querem deixar uma mensagem aos vossos fãs, e aos leitores da Tribo da Luz, podem fazê-lo agora.
Bulota - Apareçam nos nossos concertos, digam olá, mandem vir, sei lá… O que vos apetecer. Os BULOTA existem por vossa causa.
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