[CRÍTICA]: VITORINO VOADOR | VITORIOSO VOO



A Timeout acredita que João Gil, o músico que personifica o projeto Vitorino Voador, é um fazedor de pop estranha. Carreguei no play, deixei tocar e comprovei: sim, é pop estranha. Mas se ao primeiro contacto se estranha, pouco depois se entranha.

Atenção, não estamos a falar do veterano guitarrista dos Trovante e Ala dos Namorados. João Gil é um songwriter que gosta de coisas estranhas. Baterias eletrónicas em contratempos quase perto do desequilíbrio, guitarras de textura sónica e psicadélica e uma vocalização que lembra um Thom York e lírico, sentimental, intérprete entregue de corpo e alma a canções simples. Mas estranhas. João Gil é músico profissional e integra os Diabo na Cruz, You Can’t Win Charlie Brown, Feromona, Flume e Diego Armés a solo. Tem apenas 32 anos, mas o seu percurso é já notável. Mas estranho, quando falamos das canções que escreve para este projeto. E não estamos todos a precisar de coisas estranhas?

«Vitorioso Voo» é lançado já amanhã, dia 24 de novembro pela Optimus Discos. Entretanto, vale a pena visiar www.facebook.com/vitorinovoador.



1. Mensagem
2. Carta de amor foleira
3. Já foi
4. O dom
5. Coragem
6. Que sítio é este?

Voltar ao início


Nota: 6/10
Crítica por: João Marques
Músico: Vitorino Voador
Álbum: Vitorioso Voo

0 comentários:

Enviar um comentário